Patrimônio Imaterial / Aspectos
PAR OU ÍMPAR
Área de abrangência: Rio de Janeiro
Data: 1978
É muito comum, hoje em dia, ouvir que as crianças não brincam mais, tornam-se adultas mais cedo e que as brincadeiras tradicionais estão em extinção.
Realmente, o que se observa, sobretudo na zona Sul do Rio de Janeiro, é que existe uma escassez de espaço físico onde as crianças possam se encontrar para brincar. Nos edifícios as áreas são exíguas e não se tem satisfatória quantidade de crianças em idades aproximadas para a formação de grupos espontâneos. As ruas, que em outras épocas foram alternativa de espaço para o brincar, estão tomadas pelo tráfego e cada vez mais perigosas.
Paralelamente, cresce o consumo do brinquedo industrializado que tenta substituir a companhia das outras crianças pela atividade individual e desestimula a construção do próprio brinquedo. Entretanto, a realidade do município do Rio de Janeiro é muito diversificada. Nele ainda podem ser encontradas áreas mais favoráveis ao agrupamento espontâneo de crianças, à prática de brincadeiras tradicionais, possibilitando maiores motivações para o artesanato infantil de brinquedos. Foi o que documentou esta pesquisa, que elegeu três conjuntos habitacionais de Del Castilho e favelas localizadas em Santa Teresa e Catumbi como áreas de observação.
Pesquisa completa no Inepac