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1º PRÊMIO ESTADUAL DA DANÇA DE QUADRILHA DE ROÇA, DE SALÃO E INFANTO

27/02/2018 | Notícias
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Crédito: Divulgação
Legenda: Quadrilha

     Durante três dias, em pleno mês de fevereiro, de 23 a 25, um clima de festas juninas surpreendeu a todos na Zona Portuária do Rio, no prédio da Central Técnica do Theatro Municipal. Um mês atípico, mas, propício para agrupar esse segmento com vistas à realização do 1º prêmio Estadual do Patrimônio Imaterial da Dança de Quadrilha de Roça, de Salão e Infanto. O evento contou com o apoio institucional da Secretaria de Estado de Cultura, representada pelo Diretor-Geral do Inepac, Marcus Monteiro e o diretor de Patrimônio Imaterial, Augusto Vargas.

     A indicação para a premiação dos melhores do ano de 2017 em quadrilhas de roça, salão e infanto, foi feita pelas Federações Juninas e a eleição se deu por votação na internet, numa competição que atingiu a marca de mais de 10 mil visualizações na plataforma virtual do concurso.

     Um dos destaques foi a presença da homenageada do 1º prêmio estadual, a cantora Elba Ramalho, como madrinha dessa celebração. Um momento especial foram as entregas de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição em estilo barroco, talhada em Pernambuco no século XIX em estilo policromado, presente de Augusto Vargas, e do livro O Rio de Janeiro nas Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro - Inventário de Arte Sacra Fluminense, uma produção do Inepac, entregue por Marcus Monteiro. Além disso, quadrilha São Judas Show fez um número especialmente para Elba, que não conteve a emoção e agradeceu o carinho do povo fluminense e a preocupação com a preservação da cultura nordestina: “Não sei se daqui a dez anos vão saber quem foi Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, e talvez até Elba Ramalho, por isso acho importante divulgar a cultura imaterial”. A cantora também comentou sobre a ligação dos cariocas com a música nordestina: “Estou nesta cidade há 40 anos, é a cidade que escolhi para viver e nunca senti preconceito. Ao contrário, a plateia dos shows do Rio é a única que não me deixa sair do palco sem cantar o ‘Forró do Xenhenhém’, contou, referindo-se ao forró composto por Antônio Barros.

     Estima-se que existam no Estado do Rio de Janeiro 100 quadrilhas juninas, com uma média de 60 integrantes em cada uma delas.

Para saber mais:

http://www.cultura.rj.gov.br/materias/elba-ramalho-recebe-homenagem-do-1-premio-estadual-do-patrimonio-imaterial

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