Por ocasião do desenvolvimento do PlanoPiloto para urbanização da Baixada de Jacarepaguá,o arquiteto Lucio Costa já ressaltava a importância da proteção de determinadossítios naturais para a valorização das condiçõespaisagísticas e ambientais da região.Foram identificados os monumentos naturaisconsiderados mais expressivos daquelapaisagem e proposto o tombamento.Esses tombamentos foram inaugurados peloantigo Estado da Guanabara, tornando--se uma referência do órgão estadual.Mais adiante, essa proteção foi ratificada eampliada sua lista pelo novo Inepac, a partirde 1980.Passados os anos, esse conjunto de bens naturaisreafirmou-se como marco histórico etestemunho de uma paisagem primitiva quemuito se desfigurou e hoje busca-se novamenteresgatar, através de projetos paisagísticosde recuperação dos ecossistemas própriosda região da planície costeira de Jacarepaguá.São eles: Pedra da Panela, morro Dois Irmãos , Pedra de Itapuã , Pedrade Itaúna, morro do Urubu, morro do Rangel,morro do Amorim, morro do Cantagalo, Pontal de Sernambetiba, morro do Portela ePedra da Baleia. A Pedra da Panela, com sua forma peculiar que lembra o contorno de uma panela emborcada, é um monumento natural que confere singularidade à paisagem predominantemente plana e horizontal da Baixada de Jacarepaguá, destacando-se pela sua beleza cenográfica. Na ocasião do tombamento, o magnífico maciço rochoso encontrava-se ameaçado por empresas de exploração mineral. Tombado pelo antigo Estado da Guanabara em 1969.
Tombamento Provisório: