Formada a partir do remembramento das fazendas denominadas Pocinho e Iguaba, uma das mais antigas e tradicionais da região do Vale do Paraíba, suas terras distribuíam-se nos municípios de Barra do Piraí e Vassouras. A produção inicialmente voltada para o cultivo do café, com o fim da escravatura passou a ter como atividade predominante a pecuária. O tombamento foi proposto pelos proprietários, visando à preservação do conjunto arquitetônico que, por quase um século, abrigou a história de cinco gerações da família, desde o barão de Guaratiba. Na ocasião, as edificações estavam sendo recuperadas e além dos quartos e salões da residência e da capela, a fazenda abrigava um engenho de café movido a água fornecida através de um aqueduto, moinho, pátio de secagem, cocheira, depósitos e escritórios. Possuía ainda um rico acervo de bens que incluía preciosas peças de mobiliário, instrumentos e equipamentos relacionados à lavoura do café e documentos. Abandonada, há anos vem sofrendo uma deterioração progressiva, acentuada por arruinamentos e demolições, restando das três alas do imóvel, que formavam uma planta em U, apenas o corpo central.