Exemplares da arquitetura rural fluminense vinculada à fase áurea do ciclo do café, essas fazendas compõem um rico acervo de informações da estrutura funcional, das maneiras de viver e produzir e das soluções programáticas materializadas nos complexos construídos, seja nos modelos mais simplificados ou nos requintados representantes desse importante e breve período econômico da históriado Vale do Paraíba fluminense.
As primeiras referências à fazenda datam do início do século XIX, tornando-se produtora de café em meados desse século, então propriedade do Barão de Guapy, Joaquim José de Oliveira Ferraz. A casa-sede, construção térrea sobre porão habitável, está implantada em área plana, possibilitando uma visão geral do conjunto construído e da paisagem natural.