A abertura da avenida Central, atual avenida Rio Branco, faz parte de um conjunto de ações de renovação urbana da cidade do Rio de Janeiro durante a gestão do presidente Rodrigues Alves e do prefeito Pereira Passos. Entre fevereiro de 1904 e novembro de 1905, foi criada uma grande avenida com 1.750m de extensão e 33m de largura cortando a trama primitiva da cidade, quando – nos dizeres do professor Silva Telles, que sugere o tombamento das edificações remanescentes como homenagem ao centenário da avenida – a cidade de taipa foisubstituída pela cidade de edifícios de arquitetura eclética, construídos de alvenaria, muitos dos quais com estrutura metálica. Prédio na avenida Rio Branco, nºs 155 a 159: Edificação de três pavimentos, tem seu projeto atribuído ao arquiteto M. E. Hehl e ao construtor João Lourenço Madein, sendo propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Parte de sua fachada sofreu intervenções descaracterizadoras.