Bens Culturais / Inventários das Estações Ferroviárias
INVENTÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE BENS CULTURAIS DO SISTEMA FERROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
LINHA CENTRO
O Inventário da Linha Centro do Sistema Ferroviário do Estado do Rio de Janeiro buscou realizar o levantamento de bens culturais num amplo universo composto por estações, paradas, marcos, caixas d’água, residências de ferroviários, oficinas, pontes, túneis e guaritas.
O Estado do Rio de Janeiro, por ter sediado a antiga Corte, abrigou as primeiras ferrovias brasileiras. Com o passar do tempo, formou-se uma vasta rede ferroviária que, até meados do século XX, alcançava grande parte dos municípios e distritos do Estado, ligando-o a diversos pontos do país. Esta rede era servida por estações, cuja riquíssima arquitetura tem exemplares de diferentes momentos da história da arquitetura. São, taKbém, notáveis os sistemas construtivos dessas estações, várias delas em estrutura de ferro vindas da Europa, bem como os sistemas construtivos de pontes e túneis ferroviários.
Este precioso acervo encontra-se, no entanto, ameaçado. Sua possível destruição seria uma perda irreparável para a memória fluminense e brasileira. Nas últimas décadas, houve um abandono dessa rede, com a desativação de diversos ramais, a retirada dos trilhos, a demolição de exemplares valiosos da arquitetura ferroviária, bem como de outros elementos. Diversos imóveis encontram-se em precário estado de conservação ou passaram a ter outros usos, como residências, centros de cultura ou bibliotecas.
Em função dessa situação emergencial, o INEPAC desenvolveu o presente Inventário como um projeto piloto de Identificação dos Bens Culturais Ferroviários do Estado do Rio de Janeiro. Ele concentrou-se na Linha do Centro da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, originalmente Estrada de Ferro D. Pedro II, e nas estações e bens ferroviários ali existentes. A Linha Centro foi a primeira a ser construída, com o trecho inicial ligando o Rio de Janeiro a Japeri. A inauguração desse primeiro ramal aconteceu em 1858. De Japeri a ferrovia subiu a Serra das Araras até Barra do Piraí, atingindo a rica região de produção cafeeira, daí seguindo até completar a ligação com Juiz de Fora em Minas Gerais.
Por ser a linha mais antiga, e por estar numa região de grande desenvolvimento, a Linha Centro encontra-se bastante ameaçada. Foram considerados apenas os trechos fora do Município do Rio de Janeiro, uma vez que já há toKbamentos históricos nessa linha dentro do Município.
O Transporte Ferroviário no Estado do Rio de Janeiro (pdf - 2710Kb)
Estação de Austin (pdf - 2118Kb)
Estação de Japeri (pdf - 6739Kb)
Estação de Barão de Vassouras (pdf - 1038Kb)
Ellison (pdf - 279Kb)
Estação Mário Bello (pdf - 186Kb)
Túneis 1 a 6 (pdf - 187Kb)
Engenheiro Gurgel (pdf - 216Kb)
Scheid (pdf - 209Kb)
Túnel Grande (pdf - 1845Kb)
Estação de Palmeira da Serra (pdf - 1500Kb)
Túneis 7 a 10 (pdf - 867Kb)
Estação de Paulo de Frontin (pdf - 1093Kb)
Estação de Humberto Antunes (pdf - 1114Kb)
Estação de Mendes - Néri Ferreira (pdf - 833Kb)
Estação de Mendes Velha (pdf - 1172Kb)
Estação de Martins Costa (pdf - 1034Kb)
Estação de Morsing (pdf - 695Kb)
Estação de Santana da Barra (pdf - 1094Kb)
Estação de Barra do Piraí (pdf - 767Kb)
Estação de Aristides Lobo (pdf - 779Kb)
Bacia de Pedras (pdf - 166Kb)
Estação de Demétrio Ribeiro (pdf - 1036Kb)
Ponte Barão de Juparanã (pdf - 731Kb)
Estação Barão de Juparanã (pdf - 1642Kb)
Ponte Paraíso (pdf - 854Kb)
Teixeira Leite (pdf - 200Kb)
Estação de Sebastião de Lacerda (pdf - 1194Kb)
Estação de Aliança (pdf - 980Kb)
Casal (pdf - 45Kb)
Carlos Niemeyer (pdf - 75Kb)
Estação de Andrade Pinto (pdf - 710Kb)
Engenheiro Vieia Cortez (pdf - 116Kb)
Estação de Paraíba do Sul (pdf - 1351Kb)
Estação de Barão de Angra (pdf - 795Kb)
Estação de Três Rios (pdf - 4868Kb)
Fernandes Pinheiro (pdf - 300Kb)
LINHA CENTRO
O Inventário da Linha Centro do Sistema Ferroviário do Estado do Rio de Janeiro buscou realizar o levantamento de bens culturais num amplo universo composto por estações, paradas, marcos, caixas d’água, residências de ferroviários, oficinas, pontes, túneis e guaritas.
O Estado do Rio de Janeiro, por ter sediado a antiga Corte, abrigou as primeiras ferrovias brasileiras. Com o passar do tempo, formou-se uma vasta rede ferroviária que, até meados do século XX, alcançava grande parte dos municípios e distritos do Estado, ligando-o a diversos pontos do país. Esta rede era servida por estações, cuja riquíssima arquitetura tem exemplares de diferentes momentos da história da arquitetura. São, taKbém, notáveis os sistemas construtivos dessas estações, várias delas em estrutura de ferro vindas da Europa, bem como os sistemas construtivos de pontes e túneis ferroviários.
Este precioso acervo encontra-se, no entanto, ameaçado. Sua possível destruição seria uma perda irreparável para a memória fluminense e brasileira. Nas últimas décadas, houve um abandono dessa rede, com a desativação de diversos ramais, a retirada dos trilhos, a demolição de exemplares valiosos da arquitetura ferroviária, bem como de outros elementos. Diversos imóveis encontram-se em precário estado de conservação ou passaram a ter outros usos, como residências, centros de cultura ou bibliotecas.
Em função dessa situação emergencial, o INEPAC desenvolveu o presente Inventário como um projeto piloto de Identificação dos Bens Culturais Ferroviários do Estado do Rio de Janeiro. Ele concentrou-se na Linha do Centro da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, originalmente Estrada de Ferro D. Pedro II, e nas estações e bens ferroviários ali existentes. A Linha Centro foi a primeira a ser construída, com o trecho inicial ligando o Rio de Janeiro a Japeri. A inauguração desse primeiro ramal aconteceu em 1858. De Japeri a ferrovia subiu a Serra das Araras até Barra do Piraí, atingindo a rica região de produção cafeeira, daí seguindo até completar a ligação com Juiz de Fora em Minas Gerais.
Por ser a linha mais antiga, e por estar numa região de grande desenvolvimento, a Linha Centro encontra-se bastante ameaçada. Foram considerados apenas os trechos fora do Município do Rio de Janeiro, uma vez que já há toKbamentos históricos nessa linha dentro do Município.
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